Estamos num momento de transição de valores essenciais a uma vida plena
de Luz, paz e amor. Todas as religiões clamam por isso, bem como todos os
conhecimentos construídos, nas mais várias áreas da ciência. Tudo que se cria
visa melhorar a nossa condição de vida. No entanto, tudo que criamos, também
serve para o mal. Precisamos compreender a condição humana do ponto de vista
das religiões e da nova ciência, a fim de que possamos fazer a síntese sobre:
quem somos nós?
Quero iniciar esse texto a
partir de algumas perguntas, para que possamos compreender a emergência de um
novo paradigma:
Por que consumismo tanto?
Por que acumulamos tantas coisas desnecessárias? Por que maltratamos o ambiente
em que vivemos? Por que os governos não resolvem as questões da miséria
(intelectual e cultural) das pessoas? Por que há tanta pobreza? Por que há uma
distribuição de renda injusta? Por que o dinheiro arrecadado pelos impostos não
revertem para as necessidades básicas das pessoas: saúde, educação, transporte
e segurança de qualidade? Por que somos tão egoístas e competitivos? Por que a
perversa diferença de classes? Por que tanta exclusão sobre o que nos é
diferente (cultura, religião, sexo, etnia, raça, etc.). Por que tanta
injustiça?
Creio que ainda faltam
inúmeras perguntas. Faltam, também, respostas fundamentadas em algum paradigma
para que se possa responder. Cada vez mais, nos desumanizamos e nos esquecemos
de quem somos nós nesse mundo. Muitos nunca se perguntaram, e me parece que o
intuito é esse mesmo: não se perguntar sobre quem somos nós, a que viemos?
Bem, ainda tenho algumas
perguntas, como: Por que hoje se fala em ecossistema, em cuidar do planeta? Por
que se fala em Ecologia, em Sustentabilidade? Por que se fala em incluir os
diferentes? Por que se fala em humanizar as relações? Por que se fala de
cidadania? Por que se fala tanto em ética? E tantas outras perguntas...
Está mais do que na hora de
colocarmos em ação o novo paradigma que nasce das novas descobertas
científicas. Hoje já sabemos, depois de muitas pesquisas realizadas, que a
mente (consciência) funciona fora do cérebro, ainda levamos em conta uma série
de fenômenos que não podem ser explicados pela ciência materialista. Temos uma
consciência que vai além do corpo, da matéria. Nesse sentido, não somos seres
materiais, somos seres que têm uma consciência que nos transcende. Somos seres
espirituais. Emanamos de uma consciência supramental e nos individualizamos de
acordo com a vibração de nossa consciência, quanto mais adensada nossa
consciência, mais materializados somos, e, portanto, ocupamos lugares (planos)
diferentes no universo, por conta do adensamento de nossa consciência. Quando
relaxamos nossa consciência e entramos numa vibração de baixa frequência,
podemos expandi-la e isso possibilita sair da matéria. Somos, portanto, seres
espirituais numa experiência corpórea; e nossa eternidade depende de nossa
efemeridade, ou seja, somos seres espirituais navegando por diferentes vidas,
cujo objetivo é aprender o amor incondicional, mas, para tanto, precisamos
estar conectados com uma consciência Supramental, para que possamos reabastecer
nossa energia espiritual com as forças da Luz. Quanto mais nos aproximamos do
amor incondicional, mais, vamos nos espiritualizando, para renascermos em
mundos mais iluminados, menos densos, menos materiais. Quando nos desconectamos
de uma energia Maior ou de Uma Consciência Supramental (Deus) que é a fonte de
toda a Luz do universo, ficamos no plano do adensamento da consciência, ou
seja, nossa aprendizagem torna-se lenta e, portanto, teremos que caminhar por
esse plano (material), várias e várias vezes, até aprendermos a importância do
Amor Divino (amar o próximo como a ti mesmo); pois somos todos Um. Emanamos de
uma fonte de Energia que a todos nos conecta, nos mais diferentes planos. Logo,
para não cairmos na “roda da reencarnação” e viver vidas e vidas, sem sentido,
precisamos buscar a compreensão e a importância de pôr em prática uma vida
voltada ao bem de todos. Nossa missão é servir.
A nova ciência já descobriu
todo esse processo, o que as antigas e novas religiões apontam, hoje: A
consciência é anterior à matéria. Somos seres espirituais em uma experiência
corpórea. Esse é um momento de transição, por isso, já não é mais possível
segurar, esconder tal conhecimento, é preciso explicá-lo, expandi-lo, para que as
pessoas no mundo compreendam sua verdadeira natureza e possam redimensionar
suas ações, atitudes e relações. Cabe à Educação se rever dentro desse novo
paradigma, para que possamos mudar todo esse sistema materialista, acima de
tudo, tão perverso. O sistema social, político e econômico mundial precisa se
rever, dentro dessa nova abordagem, para não retardar nossa evolução no
planeta. Faz-se urgente buscar os novos conhecimentos, para que o mundo como um
todo possa se beneficiar das novas implicações filosóficas que a ciência
contemporânea nos traz.
Vivemos sob um sistema
extremamente materialista, torna-se urgente mudarmos essa concepção, para que a
vida se torne menos depressiva, angustiante, suicida e tão adoecida. Todo
aquele que buscar essa compreensão torna-se responsável, para ativar esses
conhecimentos e fazer a síntese entre as religiões e a ciência. Essa síntese é
fundamental, para que possamos avançar, evoluir, nesse plano, e transformarmos
esse “vale de lágrimas” um plano menos denso, mais espiritualizado, a fim de
que possamos encurtar o caminho do sofrimento, para vivermos uma vida plena.
***
A SÍNTESE ENTÃO NADA MAIS SERIA DO QUE A SOMATÓRIA DE NOSSAS VIVÊNCIAS, TRANSFORMADAS EM APRENDIZADO, E RECONHECIDAS POR NÓS COMO EVOLUÇÃO NECESSÁRIA, E NESSE MOMENTO URGENTE.E A EDUCAÇÃO EMBALANDO NOSSOS MOVIMENTOS ESCLARECEDORES DE LUZ E SABER.
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