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Tal qual uma matrioshka (boneca russa), vamos desvendando nossas porções. A cada novo tempo, uma nova aprendizagem. Agora é o momento de nos vermos como seres holísticos que têm: corpo, organismo, cognição (intelecto), inconsciente (desejo) e mente (consciência, espírito).

ANGELINI, Rossana Maia (2011)

“A falsa ciência cria os ateus, a verdadeira, faz o homem prostrar-se diante da divindade.”

VOLTAIRE (1694 -1778)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Texto para Reflexão: Mediação de Conflitos – o diálogo como caminho


Atualmente, a palavra que mais ouvimos na mídia é conflito. Os conflitos estão por toda parte: na escola, na família, nas nações, nas relações humanas...Portanto, queremos propor uma reflexão, junto aos pais, aos professores e à sociedade, sobre a importância do diálogo como possível facilitador de relações conflituosas.
Compreendemos que a mediação de conflitos deve ser estendida à rede escolar de ensino. Nosso intuito é o de propiciar às crianças, aos adolescentes, a todos os envolvidos no universo escolar uma reflexão sobre seus comportamentos e atitudes nas relações que estabelecem, fundamentalmente hoje, quando o bullying está nas escolas causando dor e sofrimento a todos. Na mediação dos conflitos, buscamos o diálogo como caminho.

MEDIAÇÃO – aspectos relevantes:

- A mediação ocorre desde que o homem nasceu. Há sempre alguém na comunidade quem administra os conflitos.

-A mediação é feita por um terceiro e pode estabelecer uma transformação das partes, o que possibilita um acordo, ou não.

- A mediação empodera o outro – sua abordagem é transformativa, leva os mediados a verem sua competência; propicia o reconhecimento do outro, o que legitima cada um dos envolvidos.

- A mediação tem como objetivo tornar as pessoas competentes para o diálogo, por meio da co-responsabilidade, da co-construção, para que os mediados saibam sair do conflito.

- A mediação surge como uma mudança de paradigma, implica na interação; no diálogo; na conversação; na multivisão; na cooperação.

- A mediação tem como proposta transformar as relações sociais por meio da interação.

- A cultura da mediação no Brasil vem a partir de 1997.

Apresentamos, a seguir, duas histórias (fictícias), em que os conflitos causam dor e sofrimento. Por meio da mediação, analisamos os casos e propusemos uma intervenção: o diálogo como caminho.

Filme: A História de Qiu Ju

Título original: Qiu Ju Guan Si
Diretor: Zhang Yimou
Origem: China – Hong Kong
Categoria: Drama
Ano: 1992
Ganhador do Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza – 1992.

         O filme tem início com o personagem Ginglai (marido de Qiu Ju –que está grávida) - é chutado nos testículos e costelas pelo chefe do povoado – Wang Shantang.
         Motivo do chute: Ginglai diz a Wang em uma discussão que ele só tinha filhas mulheres e que cuidava de galinhas. Qiu Ju inconformada com a atitude do chefe, leva seu marido ao médico que não detecta nada de grave. Qiu Ju permanece inconformada e quer justiça. Vai à cidade em busca do oficial Li – quem fará a mediação do caso. Qiu Ju apresenta o problema e o oficial decide que o acusado pague as despesas com o ocorrido.
         Qiu Ju diz que não quer dinheiro e insiste na retratação do agressor enquanto justiça para resolver o conflito e dar o caso por encerrado. O oficial – o mediador – quer “abafar” o caso, tentando convencer Qiu Ju a esquecer o incidente e a aceitar o dinheiro. O oficial quem toma a decisão para resolver logo o caso. Não satisfeita com a decisão do mediador, Qiu Ju insiste na retratação e leva o caso ao Diretor Yan – representante da Comarca – BSP – que faz uma nova mediação e por meio de sua decisão, Qiu Ju ganha mais uma quantia em dinheiro, o que novamente não a satisfaz. Qiu Ju quer justiça e a justiça para ela tem significado de retratação.
Qiu Ju insiste na retração e recorre a uma apelação junto ao tribunal, apesar de toda consideração e ajuda do Diretor. Seu representante será o advogado Wu. O caso vai para as instâncias superiores e o Diretor por quem Qiu Ju sentia admiração acaba sendo processado, Qiu Ju não queria que isso ocorresse, contudo fazia parte do processo.
         O caso vai para julgamento e Qiu Ju perde, portanto apela para o Tribunal Intermediário do Povo que fará novas averiguações, inclusive novos exames médicos, como raio x. Durante esse tempo, Qiu Ju começa o trabalho de parto, passa mal e chega quase à morte, mas Ginglai, marido de Qiu Ju, pede socorro ao Chefe do povoado – Wang – para ajudá-los, e com essa atitude Qiu Ju e seu filho são salvos. Qiu Ju passa a ser muito grata ao chefe do povoado, por sua atitude generosa. O tempo passa e tudo vai bem no povoado, com todos se preparando para a festa de um mês do bebê, inclusive Qiu Ju faz questão da presença do chefe do povoado. Reinava a paz na comunidade, até que exatamente no dia da festa, Wang que se preparava para ir ao evento, é surpreendido, autuado e levado pela polícia; pois nos exames que foram realizados em Ginglai, fora encontrada uma costela quebrada o que confirmava a agressão e denunciava o agressor e, portanto, sua prisão.
A história termina com a perplexidade de Qiu Ju que não queria a prisão do chefe. No filme, é realizada uma Mediação Tradicional, diferente da Mediação Transformativa proposta atualmente. Percebe-se que nesse tipo de mediação não há uma preocupação com os sentimentos dos envolvidos no conflito, não há um olhar ao humano, o que acirra o confronto. Não se observa uma vontade de resolver o problema por meio do diálogo e da reflexão dos envolvidos, o que os leva a endurecer suas atitudes, permeadas por raiva e rancor.
Nesse tipo de Mediação, observa-se que o mediador não exerce a função de facilitador do diálogo, o que possibilitaria que os envolvidos no conflito pudessem conversar sobre suas diferenças frente ao caso e identificar sua participação na construção do conflito. Não se observa em momento algum os “nós” envolvidos no conflito, parece tudo muito solitário e sofrido.
A Mediação Transformativa propõe o diálogo como caminho para a resolução do conflito e mesmo para que os envolvidos possam buscar um olhar de compreensão a eles mesmos frente ao problema. Esse tipo de Mediação está marcada pelo diálogo, o qual é possibilitado pelo mediador, guardião do processo. Por esse tipo de mediação, o que se busca é o diálogo reflexivo, transformador, para que todos os envolvidos no conflito possam repensar suas atitudes e se co-responsabilizarem pela construção de um processo saudável para a resolução do problema.
         Já no filme, a mediação realizada é a tradicional, o foco está no problema e o objetivo é que o mediador resolva o mais rápido possível o conflito. Nesse sentido, as pessoas são vistas como peças de um problema que requer ser resolvido com objetividade. Falta a reflexão dos envolvidos no conflito, o foco não está nas pessoas, como se vê. Essa forma de mediação gerou no filme desconforto e muita tristeza para os envolvidos no conflito que foram se ressentindo mais e mais, por meio de novas mágoas, geradas por uma forma inadequada de mediação, para que de fato as relações humanas pudessem ser humanizadoras.
         Segundo YASBEK (2006) “A Mediação transformativa vem se constituindo como fenômeno de mudança e amadurecimento da sociedade. Considerando-se como uma expressão da crença no poder transformador do conflito e nas formas de resolvê-los, tem gerado consequências positivas para a convivência social dos indivíduos que ao construírem diferentes possibilidades de soluções para seus conflitos, reconstroem suas relações e si mesmos. Mediação é um processo conversacional onde um profissional – mediador – auxilia as pessoas a encontrarem consensualmente soluções satisfatórias para seus impasses e conflitos, favorecendo a transformação da relação entre elas.”
         De acordo com a autora, essa é a abordagem transformativa da Mediação, por meio da força transformadora do diálogo e da reflexão, poderemos gerar, então, espaços humanizadores, para que nossas relações possam estar baseadas no respeito e, acima de tudo, na Ética, para que possamos viver com dignidade.


Filme: A Guerra dos Roses e a Mediação de Conflitos


Título original: The War of the Roses
Diretor: Danny De Vito
Origem: U.S.A.
Categoria: Comédia
Ano: 1989


         O filme A Guerra dos Roses é uma trama muito bem articulada sobre a vida conjugal de um casal – Oliver Rose (advogado bem sucedido) – interpretado por Michael Douglas e Bárbara Rose (dona de casa que se descobre no mundo do trabalho) – interpretada por Kathleen Turner. Depois de dezoito anos de casados, a relação perde o encanto.
A personagem que deseja o divórcio e luta com todas suas forças pela separação e pela casa - o objeto da disputa - é Bárbara. O auge da trama está na disputa pela casa, e por ela o casal irá lutar até a morte.
         Outro personagem importante para a trama é Gavin D’Amato (o advogado de Oliver) – interpretado por Danny De Vito, quem prestará seus serviços para o processo da separação. O filme é narrado pelo advogado de Oliver. Gavin D’Amato é o advogado de Oliver Rose e para compreendermos melhor a Teoria do Observador; A Teoria da Narrativa e A Mediação Transformativa, colocaremos esse personagem-narrador (o advogado) como caminho para nossa discussão sobre a Mediação de Conflitos dentro de uma abordagem transformativa.
         O filme tem início com Gavin D’Amato fazendo a narrativa a um jovem que o procura em seu escritório para realizar seu divórcio. Então, o advogado narra toda a história dos Rose, com todos seus pormenores, desde o primeiro encontro do casal, até a morte de ambos pela disputa da casa onde moravam.
         A narrativa serve para esse novo caso como recurso de mediação, cuja finalidade é a transformação da ação do sujeito que o procura. A narrativa do advogado possibilita a reflexão do sujeito em relação ao seu conflito e também a transformação do próprio profissional em relação à condução do caso. A narrativa, portanto, atuou de forma dialética onde ambos saíram transformados. O advogado pôde humanizar seu atendimento, dando ênfase às pessoas envolvidas no conflito e não à disputa. O foco passou a ser a relação.
         Ao final da narrativa, o advogado diz ser “tradicional” – palavra que restabeleceu a humanização de sua atuação enquanto advogado, ou seja, agora um advogado preocupado com as relações, levando o jovem, por meio de sua narrativa, a uma reflexão interna e não mais enfatizando a mera disputa de um objeto. O advogado só compreendeu todo o contexto da situação  dos Rose, depois que o caso chegou aos extremos, com a morte do casal.
         O filme A Guerra dos Roses põe em cena a complexidade das relações humanas e a rede de relações que envolvem as pessoas. Articulando o filme à Teoria do Observador, podemos avaliar o quanto é complexo “capturar” a realidade para compreendê-la e mediá-la, pois como aponta SUARES (1996):
                 a) el objeto a observar, “personas em interrelación”, es de por si complejo, y
                  b) el observador está complejizado por lãs próprias matrices, por la s propia creencias que há ido desarrollando a lo largo de su vida, y que em la mayoría de los casos no son concientes ni han sido cuestionadas, están “duramente programadas” y muchas de ellas han sido estabelecidas como subproducto de otros aprendizajes y constituyen el esquema referencial com el cual el observador se aproxima a realizar la observación.
                                      En realidad ya no deberíamos hablar de observador sino de observador-         constructor de la realidad, en el sentido de asignación de sentido.

Enquanto mediadores – dentro de uma abordagem transformativa, precisamos buscar construir recursos para o distanciamento, para que não haja um envolvimento pessoal por parte do mediador, visto que mediar é um processo de relação dialógica. O observador deverá estar sempre em processo de relação dialógica.
A proposta do processo dialógico é levar os envolvidos na relação, por meio de perguntas, a uma reflexão. Uma forma de humanizarmos a relação, é possibilitar igualmente às pessoas  perguntas que as farão refletir e se ouvirem. O foco dessa abordagem está no processo e não no resultado. O que é emergente na história dos Roses é a urgência da transformação de ambos para que se resgate o diálogo, o que não foi propiciado pelo advogado que contribuiu ainda mais para o acirramento da disputa, ao descobrir na lei prerrogativas para favorecer um dos envolvidos no conflito.
Na verdade, a maneira como as pessoas (o casal e o advogado) procuraram resolver o problema foi o que constituiu o problema, impossibilitadas de uma mediação que pudesse gerar, a partir delas mesmas, situações alternativas que lhes permitissem sair do ciclo vicioso. Para que a transformação da relação ocorresse, poderíamos enquanto mediadores, usar como recurso a Teoria da Narrativa, a partir do levantamento das histórias dos personagens, a fim de que pudessem pensar e reavaliar o passado e o presente.
Dessa forma, as perguntas reflexivas abririam caminhos para uma possibilidade de diálogo, de se re-historiar. Nesse sentido, o mediador exerceria a função de facilitador do diálogo, aquele que possibilita a conversa e a redefinição do conflito, a partir dos próprios envolvidos no processo.
Penso que no filme A Guerra dos Roses houve um abandono ao humano por parte do advogado, resultando numa preocupação única com os bens a serem disputados. Houve uma valorização na disputa, em privilegiar uma das partes apenas e daí emergiu a falta de diálogo como causa e toda uma complexidade de emoções: raiva; ódio; ressentimento; egoísmo; etc.
         Assim, vale ressaltar as idéias de SLUZKI (1997):
Como em qualquer outro sistema – por exemplo, uma família considerada como tal -, as histórias que as pessoas contam não operam isoladas de seu entorno: existe uma imensa ecologia de histórias que vai desde as relações entre as histórias contadas pelos pacientes e todas as outras histórias da experiência pessoal e familiar não contadas, até as histórias compartilhadas por cada membro da família com seus próprios amigos, conhecidos e companheiros, até as histórias que constituem o patrimônio da cultura e subcultura dessas pessoas. (....) Portanto, o sistema “história” requer uma visão multidimensional e macroecológica: em cada nível de análise que escolhemos poderemos definir uma constelação de histórias afetando, e sendo afetadas por sub-histórias, supra-histórias, histórias vizinhas, e também histórias sem relação aparente com a escolhida.

Nesse caso, a Mediação como prática formalizadora e extrajudicial de solução de conflitos teria sido uma alternativa para que o casal pudesse buscar soluções construtivas e criativas geradas em um contexto de diálogo e reflexão. A abordagem transformativa da Mediação, por meio da força transformadora do diálogo e da reflexão, aplicar-se-ia muito bem nesse caso.
         Dessa forma, vejo na Mediação a capacidade do indivíduo de criar e gerar espaços sociais onde o diálogo é o instrumento que pode substituir a “selvageria” e possibilitar um amadurecimento para o convívio social. Enquanto mediadores, o filme A Guerra dos Roses instiga-nos a uma Mediação Transformativa, para que possamos ser agentes de transformação das relações humanas. Nesse sentido, se os personagens tivessem tido essa possibilidade para resolverem seus conflitos, com certeza, teriam a oportunidade de passar por um processo que propiciaria a transformação das pessoas e da relação, desenvolvendo uma postura colaborativa, por um processo onde a comunicação pudesse “construir pontes”, por um processo de aprender a aprender que capacita e desenvolve as habilidades mais efetivas para manejar futuros conflitos, por meio de um processo que privilegia a relação e a escuta, bem como por um processo criativo e flexível, onde se possa pensar no hoje, visando o amanhã.
         No filme, a cena que me impactou foi a que Bárbara Rose diz ao marido (quando esse volta para casa sozinho e desolado) que ela havia gostado de pensar que ele pudesse ter morrido. Pensei nessa cena como algo trágico e ao mesmo tempo sádico. Causou em mim profunda tristeza e perplexidade: imagine conviver com uma pessoa por dezoito anos, construir um lar e depois um dos cônjuges sentir certo prazer com a provável morte do parceiro, algo cruel! Desolador! Desumano!
         As reflexões necessárias para essa situação são fundamentais ao mediador para processar e estabelecer uma relação de imparcialidade frente ao que gerou o conflito e consequentemente tais sentimentos, para que possa dar encaminhamento ao processo de mediação. Creio que algumas perguntas seriam fundamentais:
1.   O que levou a esposa a sentir-se bem com a notícia da provável morte do marido? E ainda falar isso para ele?
2.   O que gerou no marido saber que sua mulher sentira-se bem com a notícia de sua provável morte?
3.   Qual o significado da palavra “morte” para ambos nesse contexto?
Penso que essas perguntas poderiam ser um ponto de partida para que ambos pudessem rever a história de suas vidas e o rumo que foi tomando. Uma forma de possibilitar ao casal perguntas que provocassem reflexão sobre a relação que foram construindo ao longo dos anos.
     O mediador é o guardião do processo, contudo pode se emocionar com alguma situação e/ou fala dos mediados. Nesse sentido, faz-se viável tornar a emoção favorável, como um recurso ao trabalho do mediador e colocar a emoção em palavras.
     Assim, o mediador precisa encontrar o foco da relação, saber enxergar e compreender o que é dele (do mediador) e o que é do outro (do mediado); pois enquanto mediadores, precisamos cuidar da relação de todos os envolvidos no conflito, fazer reflexões necessárias para processar a situação de forma a alcançar uma postura de “neutralidade que reconhece o envolvimento”, uma forma de acolher a dor do humano.
     Essas interpretações foram um exercício para que me deparasse com questões tão fundamentais, frente às relações humanas. Enquanto mediadores, podemos cooperar com a sociedade, para que os conflitos sejam amenizados e a dor diminuída, compreendemos, portanto, o diálogo como caminho.

Referências Bibliográficas

YASBEK, Vânia C. Psicóloga e Mediadora de Conflitos pelo Instituto Familiae, 2006.
SLUZKI, Carlos E. A Rede Social na Prática Sistêmica – alternativas Terapêuticas.São Paulo: Casa do Psicológo, 1997.
SUARES, Marinés. Mediación: conducción de disputas, comunicación y técnicas. Buenos Aires. Paidós Mediación, 1996.

5 comentários:

  1. Olá, minha eterna mestra!

    Precioso, esse post sobre "mediação"; me ajudou a compreender melhor os passos de um Grupo de Reflexão Psicopedagógica; os resultados positivos e negativos do mesmo; a construção das "pontes" necessárias para se atingir os objetivos e a importância do "mediador/facilitador" nesse processo.
    Parabéns!

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  2. Muito obrigada, Osana!
    Creio que o diálogo, como mediador, é o melhor caminho. Quem dera nossa sociedade, nossas escolas investissem nesse exercício tão essencial à formação do sujeito, do cidadão do século XXI.
    Grande abraço,
    Rossana

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  3. Oi Rossana,
    Como foi enriquecedor esse assunto: Mediação de conflitos. A mediacao transformativa possibilita a reflexao, a humanizacao! Pensar, se ver como co-responsavel, co-construtor torna possivel a resolucao de um problema. Fica instituido um convite para que os professores proporcionem varias situacoes problemas, as quais fossem divididos em mediador e mediados. Penso que esse exercicio contruiria uma sociedade mais justa e humana onde o sujeito etico vive sendo tecido por suas consideracoes ao outro e a si mesmo o que faz do dialogo o real caminho.
    Bj
    Mara

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  4. Olá, querida mestra, não pude evitar de entrar em seu blog. Que rico!!!
    Estou pesquisando sobre este assunto, pois gostaria de usá-lo no meu TCC.Como é difícil o relacionamento entre as pessoas, como é difícil resolver conflitos.
    Participo de um programa em uma escola pública promovido pelo SFK, um grupo que desenvolve um trabalho com as crianças da 3ª e 4ª séries que trata das relações interpessoais e a resolução de conflitos. Está sendo muito proveitoso.
    Um grande Beijo.

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